Estudos sobre estimulação transcraniana
foram realizados no inicio do século XIX por Bartholow em 1874 no intuito de
estimular o cérebro de pacientes vitimas de traumas do tipo craniano, já em
1954 pesquisadores realizaram o
mapeamento do córtex motor utilizando estímulos elétricos durante cirurgias
(ARAUJO et al., 2011). No fim do século XX buscou-se
desenvolver técnicas de estimulação cortical que não fossem invasivas. Em 1985,
Barker demonstrou ser possível a obtenção de estimulação cerebral através do
uso de um breve campo magnético de grande intensidade gerado por uma bobina
colocada próxima ao couro cabeludo, de maneira a induzir uma corrente elétrica
no córtex cerebral e despolarizar seus neurônios, provocando dessa forma a estimulação
desejada de maneira indolor. Essa nova técnica, conhecida como Estimulação
Magnética Transcraniana (EMT), permitiu consideráveis avanços à
neurofisiologia, uma vez que a investigação funcional do córtex, de forma não invasivas
tornou possível a realização de potenciais motores de forma não dolorosa através da aplicação de pulsos
únicos (BARKER apud ARAUJO, 2011).
Nenhum comentário:
Postar um comentário